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Escritos meus

Um diário

junho 7, 2022 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Eu não estou com raiva e nem perto disso, mas existe uma mágoa no meu coração e se eu não resolver eu adoeço, então, como eu acredito que uma boa conversa pode resolver muitas coisas eu estou lhe escrevendo para explicar um pouco do que sinto.

Como você sabe, nós nos vimos poucas vezes na vida e, se não me engano, em todas as vezes tivemos desentendimento, sem falar dos problemas que tivemos mesmo a distância, e está tudo bem, isso faz parte do “conhecer alguém”.

Já lhe disse muitas vezes, mas não custa nada reforçar, eu sou uma mulher, mas talvez você não entenda o quão mulher sou, no sentido do quão adulta eu sou, além disso, eu tenho uma cabeça muito boa, um cérebro muito bom e sou grata a Deus pela mentalidade que tenho, me orgulho disso, mas também sei e reconheço quem tu és e teus valores.

Não sou feminista e estou longe disso, até por que, eu sei através da história e de muita leitura o que é o feminismo, mas eu também sei muito bem o que é o machismo. O machismo se manifesta de diferentes formas e para quem está tendo uma atitude machista não é simples perceber que estão sendo machistas, e é assim que vários problemas iniciam.

Eu sou mulher, brasileira e bem disposta a resolver problemas e diferenças, especialmente em nosso caso, onde eu entendo que somos 2 pessoas diferentes, somos diferentes especialmente por você ser um homem e eu uma mulher, depois, tem a diferença de cultura e também de criação familiar e de sociedade. Apesar de todas as nossas diferenças nós somos bem parecidos e acredito que estamos querendo as mesmas coisas, mas que às vezes não é fácil encontrar a sincronia perfeita, mas o ideal é querer melhorar dias após dia o nosso relacionamento.

Naquela noite, quando te fiz aquela simples pergunta e derrepente tudo virou um inferno, fiquei me perguntando se você reagiria do mesmo modo se fosse um amigo teu que tivesse feito a mesma simples pergunta que fiz e me pergunto como as coisas teriam terminado se eu estivesse em seu país, seria pior? Ou seria do mesmo jeito? Esse tipo de coisa seria rotina ou eventualmente aconteceria? Você é mais suave no trato com seus amigos do que com sua esposa? Comigo você é mais duro? E eu? Como iria reagir? Ficaria com medo e calaria minha boca? Ficaria terrivelmente triste até um belo dia eu explodir e nossa vida virar um verdadeiro inferno? Bem, são muitas perguntas, certo?

Sabe, sou muito muito muito consciente a respeito da vida e a respeito do que considero respeito e também falta de respeito, além disso, não sou o tipo de pessoa passiva, que aceita falta de respeito ou falta de carinho e finjo que nada aconteceu, pelo contrário, se eu estou me sentindo mal tratada, eu irei reagir, e minha reação pode surpreender, pode surpreender tanto numa atitude que gera uma grande discussão quando em uma atitude que me faça virar uma pedra de gelo e nosso amor passe a morrer aos poucos, acredito que essa segunda atitude seja a pior de todas.

Quando eu lhe fizer perguntas por qualquer motivo que seja, saiba que eu as fiz não por que estou “argumentando” para lhe ofender, mas por que quero entender algo que não tenha ficado claro para mim, talvez, para você as coisas possam estar claras, mas para mim não, é o mesmo se fosse uma criança, ela vai perguntar mil vezes até entender o que não foi claro para ela e isso se chama aprendizado e isso é ótimo.

Uma flor ou uma planta para ser linda precisa ser cuidada todos os dias e também respeitada, nós não podemos maltratar as plantas, por que se isso virar uma rotina, ela morrerá, o mesmo ocorre para crianças, não é fácil educar um ser humano desde o início com bons valores e princípios, isso requer muito esforço e dedicação, somente assim essa criança terá mais chances de ser alguém respeitado e que saiba respeitar aos outros, tudo é uma construção diária, você imagina então como é para se construir um relacionamento, existe muita muita dedicação e força de vontade, até por que são 2 pessoas imperfeitas em busca (deveria ser) do encaixe ideal.

Ainda teremos muito, muito o que conversar nessa vida, mas saiba, o amor morre aos poucos se deixarmos de cuidar, para que não morra devemos adicionar um pouquinho todo dia para ele ser gigante e também basta um pouquinho todo dia de tristeza, lágrimas e maus tratos para esse mesmo amor ser aniquilado, mas sabe o que é fantástico? Tudo é uma decisão nossa, uma escolha nossa de querer mais amor e permanercemos ou de aniquilar o pouco que construimos até agora.

Só gostaria que refletisse em tudo e saiba que sempre serei ouvidos para compreender e melhorar nosso relacionamento, e que tudo só será possível se nós dois quisermos, do contrário, nenhum relacionamento sobrevive a joguinhos, falta de respeito, arrongância, indiferença e ausência e eu sei exatamente o que esses sentimentos significam e não quero passar essa curta vida vivendo uma historia triste e tenho certeza que nem você.

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Aprendeu a voar.

maio 14, 2021 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Nem todos pegarão o caminho errado, as vezes, só havia um único caminho.

Nem todos saberão qual a rota certa, a decisão mais adequada ou a
alternativa correta, bem, provavelmente quem diz saber estará fadado ao fracasso, o caminho é feito de tentativa e erro.

Confusa, muitos erros, perfeitinha, mulher forte, não sente nada, sabe tudo,
fria e continua sem ninguém nunca saber sobre quem ela é de fato.

Complexa, e todos achando que sabem seus medos e seus acertos, pobre deles e todas essas magias inúteis de tentar adivinhar.

Caminhando por ai passou a analisar seus julgadores, como abutres, em busca de encontrar os erros dela, depois de alguns tropeços decidiu se esconder, tornou-se fria, indiferente e lá na sua solidão aprendeu a se blindar.

Olhos fixos, atentos e alertas. Prometeu a si mesma nunca mais abrir as
portas, ninguém nunca mais passou do portão do castelo, acesso proibido.

Ela limpou a casa, fez faxina geral, mudou tudo de lugar e foi correr (pra
dentro de si), não encontrou o que procurava, saiu em velocidade máxima para que seu tempo de fuga não durasse mais do que o suficiente e para não se acostumar com a solidão.

Encontrou algumas respostas, não dentro de si, mas durante o caminho.

Viu flores, algumas cores e aromas novos, sentou-se sozinha, debaixo de uma árvore e escreveu.

Desenhou um novo cenário, fez novos planos, não sentiu medo de respirar, profundo, escolheu um novo fim e agora tudo faz sentido.

Nunca mais irá escutar os malvados espalhados por ai, decidiu seguir seus instintos, correndo em um ritmo de velocidade controlada, mas com prazo para acelerar.

Ela aprendeu a voar alto e de lá, tudo é tão mais intenso e belo, é isso, é
disso que ela precisava, se desprender e aprender, ela não quer resgatar o que passou para tentar entender as razões das feridas, não, ela quer voar com suas cicatrizes e a aceitar seus passos errados, foram professores maravilhosos, todos os esses caminhos espinhosos.

Nunca mais aceitará menos do que merece.

 

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A busca

novembro 3, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Onde está você, pessoa com significado!

Onde encontro teu CEP?

Onde posso tomar aquele café e sobre a vida filosofar?

Cadê você, que não se perdeu, que cuidou do seu cérebro para manter a racionalidade viva;

Onde encontro a profundidade do ser?

A essência da vida;

O valor do trabalho;

O executar;

O servir e o amar.

Onde está aquela magia do encantar?

Da beleza dialogar;

E do prazer e do ficar;

Está raso, tão raso, tão vago.

Onde encontro o olho no olho?

O cheiro real;

O arroz, o feijão e a mesa na varanda;

Cadê, onde ficou toda a tradição?

O papai e a mamãe;

O neném e o berço;

As fotos no porta retrato;

A vitrola e o vinil;

A estante de livros;

O filtro de barro;

A soneca de domingo;

Está lá, sei que está;

Vou procurar!

Vou encontrar!

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Descartável

julho 6, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Não tenho dúvidas que antes de começar a doer a gente já sabe.
Sim, a sensação de perigo é sentida antes do início dela.
Então se der tempo a gente prepara tudo, a mente e o corpo todo, para quando a hora chegar, consigamos aguentar.

A gente se blinda logo de cara.

Tô falando daquelas coisas que tiram a gente do eixo, às vezes vem em forma de amor, às vezes qualquer outra surpresa que nos desestabiliza.
No roteiro da vida são tantos altos e baixos que a gente pensa que não vai aguentar. É tipo pingue pongue até a gente encontrar o equilíbrio.
Somente quem sente o engano de perto e tem o peito de aço é que supera essas emoções sem explodir.
Francamente, é difícil compreender por que o ser humano brinca tanto com o sentimento dos outros. Puro prazer? Baixa estima?
Que papo é esse de apenas uma noite? Que babaquice é essa de pega e não se apega, de onde vem esses humanos que não ligam no dia seguinte de uma noite maravilhosa?
Como que coloca na cabeça que uma pessoa chega na vida do outro, tira a sua roupa, beija a sua boca, deita na sua cama, sorrir pra você e no dia seguinte você não significou nada!
É por essas e outras que tanta gente se fecha em seu mundo particular, foca na carreira ou em outras atividades e não deixa nunca mais que ninguém o tente enganar.
Como entender esse negócio de: ah, foi só sexo!

What?

Não, simplesmente eu não iria querer que uma pessoa tenha acesso ao meu corpo, as minhas horas e no dia seguinte simplesmente desapareça como num passe de mágicas.
É uma geração vazia, que não saem pra jantar, que não andam de mãos dadas, que não olham nos olhos e que não sabem conversar. Deve ser por isso que é melhor partir para o finalmente, eles não tem nada a agregar.

Não quero fazer parte dessa geração que só olha para baixo, para a tela do smartphone e esquece o cheiro das flores, das cores, do toque e que não conhecem a própria letra, por que não fazem mais cartas de amor.
Não venha me chamar de romântica ou antiquada, por que não existe esse ser humano trator.
Não existe esse humano que não se renda ao toque de quem se sente bem.
Tenho pra mim que os humanos que brincam com o sentimento dos outros, possuem ao menos dois tipos de problemas:
1° Alguma patologia, do tipo que não possuem a capacidade de amar, um problema psiquiátrico talvez. Acho até que bem comum, inclusive;
2° Já sofreram tanto que decidiram fingir que não sentem nada e passam a jogar o jogo de sedução mais estúpido do mundo: conquistar para descartar.

Que lamentável, que desperdício de vida.

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Regras da casa

junho 23, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Tenha cuidado quando chegar na vida de alguém, análise sua intenção, existe um coração.
Peça licença e pergunte se pode entrar.
Antes de se alojar entenda como funciona a logística naquele lar.
É importante saber se a casa não passou por reforma recente.
Pergunte ao morador se a tinta já secou, se deve tirar os sapatos e aonde deve pôr.
Talvez o anfitrião lhe diga para ficar a vontade e lhe apresente a casa toda, às vezes, ele não lhe conta os detalhes, use a intuição.
É educado não se adiantar, espere o momento certo chegar e se preciso for se ofereça para ajudar, é bom colaborar.
Se você chegou sem avisar, então por favor, se atente que muito provavelmente seu anfitrião não tinha roteiro não.
Deixe uma boa impressão. Você poderá voltar outras vezes, ou não.
Existem casas de todo tipo, vidro, concreto ou mista, é prudente observar cada ação.
Alguns lares são sagrados, respeito às regras e aos mandamentos fará de você um bom hóspede.
Às vezes esse lar é tudo o que o morador possui, não se atreva a bagunçar tudo.
Em algumas casas se recebe visitas com frequência em outras quase nunca, é bom se informar da preferência do hospedeiro.
Se você é do tipo aventureiro, veja, não é educado surgir e sumir, não ligar pra dá noticias ou aparecer apenas quando lhe parecer adequado.
Às regras da casa mostra qual logística seguir, todo lar tem uma história e cabe ao visitante se adequar.
Esses são conselhos de amor, que servem para um lar com telhas e paredes ou para um coração acolhedor, por isso, sempre chegue com uma flor e nunca leve dor, nem mentiras e nem palavras decoradas.
Deixe sempre as melhores emoções e sensações.
Não aperte a campainha e saia correndo, deixe isso para aquelas pessoas que chegam apenas para perturbar, sem a menor intenção de entrar, sentar e ficar.
Deixe saudade como os dias de sol, como as flores da primavera e como a aurora do outono.

Fique a vontade.

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CERTEZAS

junho 11, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Estava correndo pra lá e pra cá, e então você surgiu.

Quase não te vi, estava rápida demais.

Quando achava que o próximo horário já estava bem programado, você mudou meu cronograma, não pediu licença e se instalou.

Eu que sempre conduzi os ponteiros, esqueci até que eles existiam.

E lá estava eu, mergulhada no seu abraço, e no meu estômago parecia que tinham borboletas a brincar.

Sobre minhas certezas, deixei de tê-las e me peguei parada com os olhos fixos para algum canto da sala, deixando minha mente viajar em nós dois, lembrando daquela noite fria de junho.

E nada era mais importante do que permanecer grudada em você.

Quando me perguntam por que ando sumida, prefiro não falar, tudo é tão novo, ainda estou procurando como definir a sensação de tremer quando ele segura minha cintura e fica ali, quietinho, calmo e tão próximo do meu coração que não percebo se é o meu ou o dele que está batendo.

E se me convidam para a festinha do final de semana primeiro eu quero saber se minha agenda combina com a dele, que graça teria um lugar em que ele não estivesse?

Eu que monto o roteiro, defino o horário, organizo a mala, me peguei vivendo uma grande aventura de amor, na qual eu não sou o condutor.

Tenho todas as dúvidas e medos possíveis, toda a insegurança da face da terra e quer saber? Tá ótimo, nunca saltei de paraquedas, mas suspeito que as sensações se assemelham a tudo isso.

Quero viver saltando de aviões então.

Tudo no seu tempo, mas está tão veloz que até parece que o trem desencarrilhou e que a gente deixou de propósito.

Não quero pensar no amanhã, quero apenas que chegue a próxima vez para vê-lo, beijá-lo e ficar ali, em silêncio, ou rindo ou qualquer coisa com ele.

 

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SIMPLES

junho 7, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Na correria do dia a dia a gente esquece os detalhes.

Com o passar do tempo paramos de olhar para o céu.

A noite cai, o dia vem e quando acordamos passaram-se 10 anos, uma vida ou um sonho.

Dizemos que não temos tempo nem mesmo um instante, para parar e pensar como estamos conduzindo o barco.

Alguns definem metas, estabelecem prazos e vão seguindo o calendário.

Outros preferem contar com a sorte.

Tem gente que trabalha de sol a sol para com 70 anos sair pra pescar, jantar com os filhos ou aprender a nadar.

São coisas simples às vezes, por que adiar?

Muitos estão no passado outros no futuro, menos aqui, no AGORA.

O único momento que existe é esse, por isso, quando estiver com seu filho esqueça o celular e TV, tire os sapatos e vá correr.

Se for o seu amor, aproveite e beije, faça um café, um cafuné, esqueça o tempo e curta o momento.

Se for seus pais, saiam pra jantar, vão passear, filosofar e recordar quando tu eras tão inocente e quando mal sabias falar.

E se for um amigo, mate a saudade dessa amizade, que tal viajar e relembrar daquele tempo e dos momentos quando o riso era constante e quando nada estava distante de realizar.

E mais a diante, pra se sentir gigante, cante, sorria e dance, por mais que sejas gente grande não existe um insiste que não seja importante.

Se a sua criança interna morrer, dias cinzas vais ver e nem vais perceber o que deixou de viver.

Por fim, aprenda, não bastar comer, acordar, trabalhar e existir, é preciso sentir, viajar, repensar, perdoar e constantemente analisar se o caminho a trilhar está perfeito em alto mar ou perdido por aí sem saber pra onde ir.

Se preciso for, dívida sua dor, não fique parado, procure o outro lado, para as respostas encontar é preciso investigar, rastrear e se questionar se mesmo a velejar o vento está a soprar para onde desejas chegar.

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Ponto

junho 4, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Pegue suas migalhas e parta daqui.

Não aceito sua pitada de amor. Parecia um bom ator, até que o filme rodou e você demonstrou que o esquema falhou.

Gosta de conquistar para na sua estante mais um troféu alocar.

Que consideração teria eu com um cidadão que anda na contramão de todo o meu coração?!

E por falar em coração, o meu é do tipo turrão, que não quer sofrer não. É inteligente e tem certo em sua mente que se não for pra ficar contente se afasta dessa gente que sempre mente. 

Analisou a situação e chegou a conclusão que a vida é uma lição repleta de emoção. E por falar em emoção, me veio inspiração pra fazer esse refrão que mesmo na tribulação eu tenha ponderação e não perca a gratidão.

Você pode estudar, saber uns esquemas armar, mas se tratando de amar é melhor repensar quem seu coração ganhará.

Não tenha medo de sofrer, você vai sobreviver, coloque em sua mente, que por mais que você tente, as vezes ficará contente e as vezes deprimente.

Faz parte do fluxo minha gente, o que não pode é deixar latente como uma dor de dente pensando que mais a frente não existe um crente que também descontente procura um amor decente.

Me coloco em sua frente e digo docemente, que apesar desse mundo doente, ainda existe gente vivendo como a gente. 

Se o caminho torto ficar não o deixe desandar, se algo lhe faltar, procure não murmurar e tente silenciar.

Se muito pouco lhe restar, recomendo acreditar que assim que o amor chegar você entenderá porquê ninguém pode ficar.

Deixa estar.

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Bem-vindo!

maio 27, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Com que direito você chega assim sem avisar?

Mudando tudo de lugar e sem ao menos se importar me levou a velejar no seu barco em alto mar.

Quem é você que fala manso, que me beija sem parar, que das minhas mãos não quer soltar?

Quem é você que me olha sem piscar e que fala a quem quiser escutar que sou o que tu estavas a procurar?

Como assim que agora você se alojou aqui, bem aqui, nesse lugar inabilitado, cheio de teias mas que você insiste em instalar suas meias, sua escova, seu perfume, seu modo de falar e seu lugar para deitar.

Por que eu não consigo te freiar? Nem deixar você partir sem antes me levar?

Pare já com tudo isso! Você quer me machucar? Nessas histórias virei perita. Dessa vez não vai rolar.

Você diz que não, que é pra valer, eu digo que tenho medo, você me beija, tira minha roupa, vejo o sol nascer, e você ainda está ali, no lugar que escolheu pra viver.

Vi tanta gente partir antes do dia começar que por vezes acredito que você também se vá.

Você acorda, me abraça forte, como se eu quem fosse fugir e então percebo que todos os caminhos tortos que passei me levaram pra perto de ti.

Já decorei seu cheiro, seu beijo, seu ritmo e conheço a geografia do seu corpo. Quero habitar em ti e quero que tu habites em mim.

Quero sentir seu gosto e quero fundir seu corpo ao meu, so assim terei você por milênios, bem aqui, no nosso lugar de sempre. Pra sempre.

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Amor e dor

abril 21, 2019 by Veridiana Lopes Nenhum comentário

Francamente, o amor é o sentimento que eu menos gosto de falar ou escrever.

Não dá para resumir esse sentimento apenas com exemplos do tipo: amar é cuidar, é dar presentes, amar é nunca trair ou sei lá.

O amor é um bicho tão cheio de si que arrisco a dizer que o amor também é dor.

É sim, veja só: eu mesma já tive na minha vida alguém que eu arranquei com tudo, com dúvidas, quase com raiva, mas era assim que tinha de ser, com razões que só cabem a mim e mais ninguém entender.

Se alguém me pergunta o porquê então eu fiz, eu respondo: por que eu amo mais a mim.

É então o amor um sentimento egoísta? Talvez.

Mas eu também fiz aquilo por amor ao outro, para aquele outro ser, não sofrer mais do que era necessário.

Amor também é renuncia.

Amar também é fazer com que o outro pare de sofrer, se você puder fazer algo por ele.

O amor talvez seja uma combinação de sexo com a adrenalina de ver o outro chegar na hora combinada.

Talvez ele também seja uma mistura indescritível de desejo carnal com um simples beijo de boa noite.

Quem saberá definir o amor?

Às vezes eu acho que o amor é quando você aceita o outro do jeitinho que ele é, seja com defeitos físicos ou outro qualquer.

Às vezes, acho que o amor é quando você prepara o jantar, espera o outro chegar, o serve, o ouve, o observa e você nada diz, pois apenas aquela presença já preenche tudo o que você precisaria para o resto da sua vida.

Mas talvez o amor também seja dividir o outro com outros, por prazer ou simplesmente por desapego a matéria.

Talvez o amor seja sentir o cheiro do outro, sem a pressa da penetração e sem a cobrança do orgasmo ritmado.

Como descrever um sentimento que pode ser tudo, como pode ser nada, como pode ser o silêncio, o barulho ou a renúncia. Ou sexo, ou o beijo, ou a servidão ou apenas observar sem poder tocar o ser que não é teu e que nunca será.

E se o amor for apenas viver tudo o que se quer viver?

Fazer o que se quer. Viver como se quer.

Mas, não consigo ver o amor sem par, sem trocas, sem contato, sem beijo de língua, sem voz ao pé do ouvido, sem calor e até sem um pouco dor.

Ahh o amor!

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